O QUE É RELIGIÃO? A visão das ciências sociais

O autor se baseia em seu primeiro ensaio o The Godo f the New Millennium: na introduction to the sociology of religion em 2002, quando em seu ano sabático era professor visitante nas universidades de Bristol e Oxford, Inglaterra,  e posteriormente publicou em Portugal. O livro foi articulado de forma a ser uma espécie de manual sobre os principais conceitos de religião oferecidos pelas ciências humanas e sociais.

“ Esta obra reflete também minha experiência d ensino na área da sociologia/antropologia da religião em diferentes  países, nomeadamente: Brasil, Portugal, Espanha, França, Suécia, Inglaterra, Itália,, Índia, Romênia, Canadá e Estados Unidos. O principal objetivo deste livro é abordar o complexo conceito de religião, por meio de várias ciências (nomeadamente Filosofia, Teologia, Antropologia e Sociologias, Prismas teóricos e abordagens, postura científica considerada fundamental, pelos especialistas mundiais, clássicos e modernos ,para se entender o conceito de religião” afirma o autor

A obra traz de forma objetiva as respostas para a pergunta: o que é religião? Alia a simplicidade à erudição, citando obras de pensadores clássicos e contemporâneos que, de forma notável, vão esclarecendo o texto, tornando-o didático, de fácil e prazerosa leitura. Um rico material tanto para especialistas como para o público leigo e fala de temas como cristianismo, judaísmo, islamismo, o sagrado e profano, ritos e rituais, casamento, as principais funções sociais da religião entre outros assuntos.

Sobre o autor:

Donizete Rodrigues é professor associado de Antropologia da Universidade da Beira Interior (Portugal), investigador sênior do Centre for Research in Anthropology (Portugal) e professor titular convidado do Programa de Doutoramento em Antropologia da Universidad de Salamanca (Espanha). Tem colaborado, como professor visitante, com várias universidades: Brest (França), Uppsala (Suécia), Bristol e Oxford (Inglaterra), Goa (Índia), Iasi (Romênia), São Paulo, Unesp e Federal de Pernambuco (Brasil). Em 2010 foi professor-visitante no Departamento de Religião da Universidade de Columbia (New York, EUA). É colaborador da Encyclopedia of New Religious Movements (New York, Routledge, 2006), e do conjunto de suas publicações destacam-se os seguintes livros na área da antropologia/sociologia da religião: Deus, o Demônio e o Homem: O Fenômeno Igreja Universal do Reino de Deus (1999); The Religious Phenomenon: an inter-disciplinary approach (2000); The God of the New Millennium: an introduction to the sociology of religion 2002); O Terreiro das Bruxas: o religioso no maravilhoso popular (2004); Em Nome de Deus: a religião na sociedade contemporânea (2004); Sociologia da Religião: uma introdução (2007).

O QUE É RELIGIÃO?

A visão das ciências sociais

Autor: Donizete Rodrigues

Categoria: Pastoral – Cultura e Religião

Editora: Editora Santuário

Páginas: 104

Edição: 1

Ano: 2013

ISBN: 978-85-369-0288-3

Nicolau Kietzmann Goldemberg
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Psicologia e formação – A psicologia aplicada à formação sacerdotal e à vida consagrada

Formado em psicologia na Universidade San Buenaventura na Colômbia e com doutorado pela Pontifícia Salesiana de Roma, tem nove livros sobre o tema psicologia. Sacerdote há 40 anos, o Pe. Prada descreve nesse livro a pedra fundamental da formação de sacerdotes e religiosos.

“Creio no mistério da pessoa humana, de Deus e do chamado da vocação sacerdotal e religiosa. Acercamo-nos dele, nunca lograremos decifrá-lo bem entendê-lo plenamente, mas experimentamos como fonte de energia mais íntima de nosso ser. O mistério não é uma dimensão para demonstrar, mas para descobrir e aceitar”, afirma o religioso.

Essa é uma das quatro convicções fundamentais para acreditar no ser humano e sua formação, segundo o autor. Ao aceitar o desafio de apresentar os princípios psicológicos que podem ajudar na formação dos candidatos ao sacerdócio e à vida consagrada, ele acredita que as duas realidades assinaladas, psicologia e formação, conservam intacta sua validade e discorre:

“a psicologia, porque a dimensão “neuro-biológica-social”, não explica todo o ser humano; a formação de sacerdotes e religiosos, porque esses continuarão sendo a pedra angular numa Igreja que muda e quer ser cada dia mais evangélica. E a união de ambas, porque talvez não haja duas disciplinas nas quais se possam conjugar melhor seus aspectos metodológicos concretos como essas duas”.

Para o Pe Joseph W. Tobin, Superior Geral dos Missionários Redentoristas, que escreve a apresentação, acredita que a Igreja deve ser sumamente  pródiga na hora de dedicar seu tempo e suas melhores energias à formação inicial do candidato ou do seminarista, no radical e incondicional seguimento de Jesus Cristo, e afirma sobre o estudo e texto do autor:

“O leitor muito lucrará com a lucidez de pensamento e a clareza de expressão que caracterizam a pedagogia do Pe. Prada. Mesmo que nem sempre esteja com seu critério, dificilmente se encontrará em dificuldades para entender seus argumentos. O que torna particularmente valioso este debate é o indiscutível amor que o Pe. Prada professa para com a Igreja e profundo apreço que tem pelos jovens. Todos esse valores fazem com que ele não duvide em se referir, de forma absolutamente franca, às dificuldades e aos obstáculos que apresenta a formação de seminaristas e religiosos. Sua sabedoria, sua experiência clínica e seu arrojo pessoal oferecem nesta obra uma valiosa contribuição para a Igreja”.

Dados técnicos:

PSICOLOGIA & FORMAÇÃO

A psicologia aplicada à formação sacerdotal e à vida consagrada

Psicologia y Formación – Princípois psicológicos utilizados en la formación para el sacerdócio y la vida consagrada

Autor: José Rafael Prada Ramírez

Tradutor: Pe. José Augusto da Silva, C.Ss.R.

Editora: Editora Santuário

Páginas: 336

Edição: 1

Ano: 2013

ISBN: 978-85-369-0263-0

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O Incrível livro do Vaticano e Curiosidades Papais

Por quase três décadas, o autor fez uma seleção de curiosidades e detalhes pitorescos do Vaticano, esquadrinhou as trivialidades papais, fatos aparentemente insignificantes em toda a Igreja, desde os apóstolos até o solidéu dos prelados.

O jornalista e escritor Nino Lo Bello pesquisou os detalhes da vida papal e escreveu um livro para informar e também para divertir, que apresenta questões históricas sobre o alto escalão da Igreja Católica, como, por exemplo, se houve um papa judeu, o salário do sumo pontífice e se há “impeachment” dos papas:

“Para mim, colher informações para meus artigos e livros sempre foi uma busca quixotesca de muitas coisas do passado e de apenas o suficiente das coisas de hoje. Procurando os cinco itens de uma boa da história – quem, quando, como, onde e por que – eu sempre busquei acrescentar as minhas surpresas de turista. Seguia percursos de labirinto através das plantas de cidades, ia aos lugares não mencionados nos guias turísticos e esquadrinhava lugares inacessíveis”.

O nome do verdadeiro estilista das estranhas fardas usadas pela guarda suíça, por que um exército suíço e não romano, onde o papa mora e suas obrigações, o correio do Vaticano, por que o maior obelisco egípcio está na praça São Pedro, a lenda de uma papisa, o papa que morou em uma caverna, o papa que era louco por velocidade e até um papa que fora condenado são algumas das curiosidades apresentadas no livro.

Dados técnicos:

O INCRÍVEL LIVRO DO VATICANO e Curiosidades Papais

Editora: Editora Santuário

Páginas: 208

ISBN: 8572007962

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Entrevista com Pe Ivacir João autor do livro Minhas 500 Ervas e Plantas.

Por que decidiu escrever sobre o tema?

Porque a saúde é uma constância na vida do povo brasileiro. Hoje uma grande parcela da população não conhece e não sabe utilizar as plantas de modo correto para prevenir doenças e, ao mesmo tempo, tornar o processo curativo mais simples e mais barato.

Qual é a principal ideia que o leitor terá do livro?

É uma ótima dica para o conhecimento e a prevenção de inúmeras doenças que podem ocorrer ao longo da vida. É um material útil e necessário para viver bem e melhor.

Por que escrever um livro sobre esse assunto?

Porque a natureza criada por Deus nos oferece diariamente uma grande oportunidade para preservarmos a vida, eliminando assim a dor e o sofrimento.

É assim que a erva e a planta medicinal conhecida e identificada nos oferecem um bálsamo para diminuir a dor e o sofrimento do povo.

Ao escrever o livro, você pensa em atingir algum público específico? Qual?

O público em geral de boa vontade que quer optar pela vida de modo natural.

O Senhor fala que desde a infância está em contato com a natureza. Desde quando ou há quantos anos se interessa por ervas e suas propriedades?

O interesse vem desde o berço familiar que muitos sabem, e a vida sempre foi defendida tomando um chá, ou seja, uma erva para determinada dor ou sofrimento.

No livro é possível ter acesso a centenas de ervas, o Senhor acredita que fitoterapia pode realmente ajudar em doenças?

A fitoterapia, que é o conhecimento das ervas, sempre vai ajudar inúmeras pessoas que queiram defender a própria saúde a partir de uma planta ou erva medicinal.

Isso é positivo ou negativo?

Sempre foi positivo para toda aquela pessoa que busca novos horizontes alicerçados no conhecimento e na compreensão da erva medicinal.

O Senhor recomenda a todos terem uma “farmácia” em seu jardim? Quais seriam as principais ervas para se ter a mão?

Em nível de Brasil, existem algumas ervas que se adaptam muito bem próximo às casas ou podem ser cultivadas em apartamentos, com pequenos vasos medicinais. São elas: manjerona, sálvia, alecrim, capim-cidró, picão preto, poejo, erva-luísa, borragem, boldo…

Como o Senhor conseguiu reunir esse enorme acervo?

É uma pequena parte daquilo que há mais de 30 anos venho analisando, estudando e divulgando nas oportunidades da vida, por meio de cursos, palestras, escritos, e, na maioria das vezes, acrescento ervas durante a própria missa. Também escrevo sobre o assunto mensalmente em revistas, jornais; escrevo sobre o conteúdo e fotografo a erva para que o povo possa conhecê-la corretamente, tomar o chá certo sem efeitos e sintomas colaterais.

E onde conseguiu associar todas as imagens, com os textos descritivos e suas propriedades?

Por meio de fotografias, no trabalho do dia a dia pastoral e no convívio amistoso com alguns grupos de Pastoral da Saúde de todo o Brasil.

Nicolau Kietzmann Goldemberg

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A Livraria Santuário abre filial em Sorocaba no 30/01

A Livraria Santuário está abrindo mais uma filial e você é nosso convidado.

Toda a linha de produtos de evangelização à sua disposição e bem pertinho de você: subsídios litúrgicos, livros, cds, dvds, presentes e muito mais.

Venha conhecer o novo espaço!

Dia 30 de janeiro de 2013, às 20h.

Av. Manoel de Camargo Sampaio, 1146
Vila Helena, Sorocaba/SP
(em frente a igreja de São Geraldo Magella)

(15) 3213-1992 – livraria.sorocaba@editorasantuario.com.br

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DIÁRIO APARECIDA NO SEU DIA A DIA 2013

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Fique mais perto da Mãe Aparecida todos os dias do ano!

Com o Diário Aparecida no seu dia a dia 2013, você organiza seu dia e alimenta sua fé todos os dias, sempre perto de Nossa Senhora Aparecida.

– Por meio da leitura diária dos salmos e orações bíblicas, encontramos força para começar bem o dia;
– As indicações de leitura e do Evangelho, nos estimulam a ler e viver a Palavra de Deus em nossa vida;
– As datas especiais (santo do dia, comemorações, festas litúrgicas) nos colocam em sintonia com a nossa Igreja;
– E nossos compromissos e atividades podem ser agendados em um grande espaço para anotações.

Por fim, o Santuário Nacional e os Missionários Redentoristas se fazem presentes tornando esse diário ainda mais especial por meio de um conteúdo rico em informações adicionais como:

Consagração à Nossa Senhora, como sintonizar a TV Aparecida e os horários de missa no Santuário Nacional.

Em 2013, semeie a boa notícia todos os dias com o Diário Aparecida no seu dia a dia.

 

Ano: 2012
Formato: 23 cm x 16 cm

R$ 24,90

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LANÇAMENTO: DEUS CONOSCO – Reflexões e Sugestões Litúrgicas Janeiro a Junho 2013

Textos: Pe. Luiz Carlos de Oliveira, C.Ss.R., Pe. Marlos Aurélio, C.Ss.R e Pe. Marcelo C. Araújo, C.Ss.R. (Sugestões Litúrgicas).

Caro leitor, na celebração desse Ano da Fé, chegamos mais uma vez a você com nosso subsídio “Deus Conosco – Reflexões e Sugestões Litúrgicas”. Mais uma vez reafirmamos nossa convicção que o rito que celebramos deve ser expressão da fé que professamos e vivemos em nosso quotidiano. A palavra ouvida e meditada e o sacramento recebido têm a força para nos desinstalar e nos levar a uma adesão fundamental a Cristo, através de nosso comprometimento com nossos semelhantes. Desejamos que vivência desse Ano da Fé corresponda a um tempo da Graça de Deus, que transformando os corações, opera as maravilhas da salvação.

Pe. Marcelo C. Araújo, C.Ss.R.

Páginas: 80

Edição: 1ª

Ano: 2012

ISSN: 1983-7526

Formato: 13,50 cm x 20,50 cm

TEMA: SUBSÍDIOS LITÚRGICOS

R$ 3,00

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E o Verbo se fez Bit – A comunicação e a experiência religiosas na internet

O jornalista Moisés Sbardelotto desenvolve a obra a partir da pesquisa de mestrado na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), entre 2009 e 2011, sob orientação do Prof. Antonio Fausto Neto. Entre 2011 e 2012, em eventos acadêmicos, aprimorou a pesquisa, no debate com outros pesquisadores e estudantes. Direcionado especialmente àqueles que se interessam pelas temáticas da comunicação e da religião e de suas inter-relações como pesquisadores e estudantes, os fiéis e ministros de todas as religiões também podem encontrar subsídios para refletir sobre as novas religiosidades que surgem com o avanço da midiatização.

“O interesse pela relação entre internet e religião vem da minha própria formação pessoal e acadêmica. Como católico, interessa-me perceber as novas manifestações de Deus, hoje, e como as pessoas em geral experimentam essas manifestações, também com o avanço da tecnologia e das novas formas de comunicação, gerando uma religiosidade também nova. Além disso, tanto no âmbito eclesial quanto no âmbito comunicacional, essa relação é algo ainda muito novo, pouco estudado, que traz muitas dúvidas e muitos desafios, em termos de pastoral e de prática social. Por isso, decidi encarar o desafio e tentar colaborar nesse debate.”

Com referências nos estudos de Fausto Neto e de Pedro Gilberto Gomes, SJ, ambos professores da Unisinos, que já têm diversas publicações sobre as relações entre mídia e religião, no âmbito da comunicação, foram fundamentais os estudos de José Luiz Braga, da Unisinos, de Lev Manovich e de Carlos Scolari. Outros autores – como Andrea Grillo, Antonio Spadaro SJ, Gianni Vattimo, João Batista Libanio SJ, Leonardo Boff, Mircea Eliade, Stefano Martelli – também foram muito importantes para aprofundar as questões teológicas da religiosidade e da experiência religiosa na internet. O autor, quando perguntado sobre qual parte é mais relevante, responde:

“Sou suspeito para responder a essa pergunta. Mas, para não cair no lugar-comum de dizer que ‘todo o livro é relevante ou especial para mim’, penso que, para as leitoras e leitores em geral, os capítulos 1 e 7, que abrem e encerram o livro, dão uma visão bastante ampla sobre a comunicação e a experiência religiosas na internet. No capítulo 1, por exemplo, eu relato a história de um fiel chamado Fábio, que contou, em um site católico, em um serviço chamado ‘Padre Online’, uma experiência religiosa muito particular que ele teve por meio da TV. Esse testemunho me indicou que, de fato, as novas modalidades de comunicação estão gerando uma nova forma de ser religioso – e a partir desse relato é que começa o livro”, e completa:

“Já no capítulo 7, apresento meus principais ‘achados’, que obviamente não são ‘conclusões’, já que estamos no meio do olho do furacão das tecnologias digitais. Mas são algumas primeiras aproximações e reflexões sobre a religiosidade que desponta na internet. Os capítulos intermediários também são relevantes para as leitoras e leitores que se interessam em estudar essa problemática, com bastante documentação, exemplos, imagens e referências para futuras pesquisas”.

Moisés Sbardelotto explica se é possível alcançar – viver a experiência – do divino por meio da web citando as palavras de Brenda Brasher, “se os fiéis de hoje, como o Moisés bíblico, ‘sobem a montanha digital’, é porque viram uma ‘sarça ardente’ em seu topo”. Como exemplo, em apenas um dos sites analisados, são acesas entre 3.000 a 4.000 “velas virtuais” por dia! Por isso, é impossível negar que essas pessoas têm uma experiência de Deus e do sagrado por meio desses rituais. Essa “encarnação em bits” só ganha sentido na vida do fiel – são experiências totalmente livres, íntimas, misteriosas, e não é permitido penetrar nessa zona de tão elevada intimidade. O que se sabe é que elas ocorrem, o que pode ser confirmado pelas próprias narrações dos fiéis nesses sites: algo ocorre, e algo sagrado.
“Porém, nesses rituais, há facetas de Deus e do sagrado que mais se manifestam, e outras que se manifestam menos, experiências religiosas que são fomentadas, e outras que não o são. E tudo isso por determinações e escolhas do programador, dos próprios sites. O risco, como afirma a teóloga Mary Hunt, é de não perceber que “a linguagem sobre Deus é uma das mais difíceis e perigosas com que trabalhar, porque pode resultar em estruturas opressivas ou ser um trampolim para a libertação”. A questão em aberto é: que imagem de Deus, de Igreja e de fiel é fomentada pela religiosidade ofertada nesses sites? Ainda há muito a avançar nessa reflexão”.

Assim as principais características de interface interacional, interação discursiva e interação ritual dedicam mais de 150 páginas a essa questão, que analisa detalhadamente os sites católicos nesses três âmbitos: interface, discurso e ritual. A tentativa é de compreender como se dão as interações entre fiel-sagrado para a experiência religiosa nos sites analisados como exemplifica o autor:

“Com relação à interface interacional (materialidades), analisamos os níveis tecnológicos e simbólicos que orientam a construção de sentido religioso do fiel a partir de quatro níveis: 1) a tela; 2) periféricos como teclado e mouse; 3) a estrutura organizacional das informações (menus); e 4) a composição gráfica das páginas em que se encontram disponíveis os serviços e rituais católicos. Já nas interações discursivas (narrativas), buscamos compreender como o fiel se posiciona em meio à encruzilhada de’discursos’ que lhe falam, pois, além de um discurso ao fiel, existe também um discurso do fiel. Esses discursos foram analisados a partir de três atores: o próprio fiel, um ‘outro’ (o sistema ou outro internauta) e um ‘Outro’ (o sagrado). Nas interações rituais (práticas), analisamos a ‘liturgia digital’ que os fiéis precisam seguir para que os rituais ocorram. Assim, o internauta passa a participar, viver, agir e interagir em uma ‘ambiência” religiosa nova, que o remete – seja qual for a profundidade de sua experiência religiosa, independentemente também de quando e onde estiver – para Deus”.

E O VERBO SE FEZ BIT
A comunicação e a experiência religiosas na internet

Autor: Moisés Sbardelotto
Editora: Santuário
Preço: R$ 43,00
Páginas: 368
Edição: 1ª
Ano: 2012
ISBN: 978-85-369-0283-8

Sobre o autor:

É jornalista, mestre e doutorando em Ciências da Comunicação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). Coordenou o Escritório da Fundação Ética Mundial no Brasil (Stiftung Weltethos), com sede no Instituto Humanitas Unisinos – IHU, do qual é atual colaborador.

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Entrevista com Moisés Sbardelotto autor do livro E o Verbo se fez Bit – A comunicação e a experiência religiosas na internet

Por que decidiu escrever sobre o tema?

O interesse pela relação entre internet e religião vem da minha própria formação pessoal e acadêmica. Como católico, interessa-me perceber as novas manifestações de Deus, hoje, e como as pessoas em geral experimentam essas manifestações, também com o avanço da tecnologia e das novas formas de comunicação, gerando uma religiosidade também nova. Além disso, tanto no âmbito eclesial quanto no âmbito comunicacional, essa relação é algo ainda muito novo, pouco estudado, que traz muitas dúvidas e muitos desafios, em termos de pastoral e de prática social. Por isso, decidi encarar o desafio e tentar colaborar nesse debate.

Quanto tempo demorou para que a obra estivesse pronta? Quais foram suas fontes mais relevantes de pesquisa?

A obra nasceu a partir de minha pesquisa de mestrado na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), entre 2009 e 2011, sob orientação do Prof. Antonio Fausto Neto. Entre 2011 e 2012, em eventos acadêmicos, fui aprimorando a pesquisa, no debate com outros pesquisadores e estudantes. Ao longo de 2012, a partir do interesse da Editora Santuário de publicar o texto, revisei e ampliei toda a pesquisa, “lapidando” alguns pontos, aprofundando outros. Para isso, me baseei muito nos estudos de Fausto Neto e de Pedro Gilberto Gomes SJ, ambos professores da Unisinos, que já têm diversas publicações sobre as relações entre mídia e religião. Em termos comunicacionais, foram fundamentais os estudos de José Luiz Braga, da Unisinos, de Lev Manovich e de Carlos Scolari. Outros autores – como Andrea Grillo, Antonio Spadaro SJ, Gianni Vattimo, João Batista Libanio SJ, Leonardo Boff, Mircea Eliade, Stefano Martelli – também foram muito importantes para aprofundar as questões teológicas da religiosidade e da experiência religiosa na internet.

Qual parte é mais relevante ou especial para o senhor?

Sou suspeito para responder a essa pergunta. Mas, para não cair no lugar-comum de dizer que “todo o livro é relevante ou especial para mim”, penso que, para as leitoras e leitores em geral, os capítulos 1 e 7, que abrem e encerram o livro, dão uma visão bastante ampla sobre a comunicação e a experiência religiosas na internet. No capítulo 1, por exemplo, eu relato a história de um fiel chamado Fábio, que contou, em um site católico, em um serviço chamado “Padre Online”, uma experiência religiosa muito particular que ele teve por meio da TV. Esse testemunho me indicou que, de fato, as novas modalidades de comunicação estão gerando uma nova forma de ser religioso – e a partir desse relato é que começa o livro.

Já no capítulo 7, apresento meus principais “achados”, que obviamente não são “conclusões”, já que estamos no meio do olho do furacão das tecnologias digitais. Mas são algumas primeiras aproximações e reflexões sobre a religiosidade que desponta na internet. Os capítulos intermediários também são relevantes para as leitoras e leitores que se interessam em estudar essa problemática, com bastante documentação, exemplos, imagens e referências para futuras pesquisas.

E, caso o miolo do livro não agrade às leitoras e leitores, eles poderão encontrar um material precioso na Apresentação escrita por Fausto Neto, no Prefácio de Antonio Spadaro SJ, e no Posfácio escrito por Andrea Grillo, aos quais agradeço publicamente e que trazem um aprofundamento muito importante para esse debate.

Qual é a principal ideia que o leitor terá ao acabar de ler o livro?

Permito-me citar diretamente um trecho do livro: “Se a comunicação (suas lógicas, seus dispositivos, suas operações) está em constante evolução, a religião, ao fazer uso daquela, também acompanha essa evolução e é por ela impelida a algo diferente do que tradicionalmente era. (…) Se a internet traz consigo novas formas de lidar com o tempo, o espaço, as materialidades do sagrado, o discurso e os rituais, a religiosidade como tradicionalmente a conhecemos também está mudando, e a ‘nova religião’ que se descortina diante de nós nesse ‘odre novo’ traz também um ‘vinho novo’ que caracteriza a midiatização digital (suas formas características de ser, existir, pensar, saber, agir na era digital). Junto com o desenvolvimento de um novo meio, como a internet, vai nascendo também um novo ser humano e, por conseguinte, um novo sagrado, uma nova religiosidade e uma nova religião” (p. 313-315).

Qual é o público que o senhor deseja atingir?

Todas as “mulheres e homens de boa vontade”… Mas especialmente aqueles que se interessam pelas temáticas da comunicação e da religião, e de suas inter-relações. Penso que tanto pesquisadores e estudantes, quanto fiéis e ministros de todas as religiões poderão encontrar subsídios para refletir sobre as novas religiosidades que surgem com o avanço da midiatização.

Qual foi a vivência ou experiência que o fez escrever o livro?

Foi um conjunto de fatores: primeiro, uma grande oferta e uma grande demanda de práticas religiosas na internet. Chamou-me a atenção o fato de que a grande maioria dos sites católicos que visitei ao longo da pesquisa ofereciam não apenas informações sobre a religião, mas também ambientes para que o fiel pudesse vivenciar e experimentar sua fé por meio da internet, nas chamadas “capelas virtuais”. E que inúmeros fiéis narravam suas experiências religiosas nesses sites. Além disso, o depoimento do fiel Fábio, no serviço “Padre Online”, que eu relato no livro, foi a “sarça ardente” que me apontou com clareza para a “montanha digital” à qual inúmeros fiéis sobem para se encontrar com Deus. E eu não podia ficar indiferente diante disso.

Qual é o impacto para a religião e a popularização do uso da Web e quais serão esses resultados?

Mais do que um impacto, eu percebo pequenas “microalterações” na religiosidade por meio dessas novas práticas religiosas midiatizadas, que mostram que as pessoas passam a encontrar uma oferta de experiência religiosa não apenas nas igrejas de pedra, nos padres de carne e osso e nos rituais palpáveis, mas também na religiosidade existente e disponível nos bits e pixels da internet. Formam-se, assim, novas modalidades de percepção e de expressão do sagrado em novos ambientes de culto: novas formas de manifestação de Deus (teofania) e do sagrado (hierofania), agora midiatizadas: midioteofanias e midio-hierofanias que lançam a religião para novos patamares de existência.

Ou seja, as mídias não são mais apenas extensões dos seres humanos, mas também o ambiente no qual tudo se move, inclusive a religião: um novo “bios religioso”. O que pudemos perceber, a partir disso, é que a fé vivenciada, praticada e experienciada nos ambientes digitais aponta para uma mudança na experiência religiosa do fiel e da manifestação do religioso, por meio de novas temporalidades, novas espacialidades, novas materialidades, novas discursividades e novas ritualidades marcadas centralmente por lógicas midiáticas, e que são detalhadas no livro.

Quais são as principais características de interface interacional, interação discursiva e interação ritual?

No livro, eu dedico mais de 150 páginas a essa questão, analisando detalhadamente os sites católicos nesses três âmbitos: interface, discurso e ritual. Dessa forma, tentamos compreender como se dão as interações entre fiel-sagrado para a experiência religiosa nos sites analisados.

Com relação à interface interacional (materialidades), analisamos os níveis tecnológicos e simbólicos que orientam a construção de sentido religioso do fiel a partir de quatro níveis: 1) a tela; 2) periféricos como teclado e mouse; 3) a estrutura organizacional das informações (menus); e 4) a composição gráfica das páginas em que se encontram disponíveis os serviços e rituais católicos.

Já nas interações discursivas (narrativas), buscamos compreender como o fiel se posiciona em meio à encruzilhada de “discursos” que lhe falam, pois, além de um discurso ao fiel, existe também um discurso do fiel. Esses discursos foram analisados a partir de três atores: o próprio fiel, um “outro” (o sistema ou outro internauta) e um “Outro” (o sagrado).

Nas interações rituais (práticas), analisamos a “liturgia digital” que os fiéis precisam seguir para que os rituais ocorram. Assim, o internauta passa a participar, viver, agir e interagir em uma “ambiência” religiosa nova, que o remete – seja qual for a profundidade de sua experiência religiosa, independentemente também de quando e onde estiver – para Deus.

 A interação por meio da internet diminui a fé se tornando um ato de imediatismo? Ou Não?

Na internet, os processos lentos, vagarosos e penosos da espiritualidade (os “séculos dos séculos”, “até que a morte os separe”) vão sendo agora substituídos pela lógica da velocidade absoluta, por uma “eternidade intensiva”. Fomenta-se, assim, uma expectativa de onitemporalidade e de imediaticidade da manifestação de Deus. A vastidão do “tempo sagrado” é agora substituída por microinstantes, “átomos temporais” em que os sites nos exigem reações instantâneas a eventos que ocorrem na velocidade da luz.

Além disso, eu destacaria outros quatro “riscos”, quatro “pontos em aberto” na experiência religiosa online: 1) o risco de pensar que, se Deus se faz bit, o bit também é Deus; 2) o risco de confundir conexão com comunhão; 3) o risco de pensar que Deus e o sagrado estão “ao alcance de um clique”; 4) o risco de nos contentarmos com experiências religiosas midiatizadas, sem atentar para as manifestações “extramidiáticas” de Deus, especialmente no “próximo” e no “pobre”, confundindo “dizer” com “fazer”: ou seja, é importante escutar e anunciar a Palavra, mas é ainda mais importante tentar colocá-la em prática.

 É possível alcançar – viver a experiência – do divino por meio da web?

Nas palavras de Brenda Brasher, se os fiéis de hoje, como o Moisés bíblico, “sobem a montanha digital”, é porque viram uma “sarça ardente” em seu topo. Por exemplo, em apenas um dos sites analisados, são acesas entre 3.000 a 4.000 “velas virtuais” por dia! Por isso, é impossível negar que essas pessoas têm uma experiência de Deus e do sagrado por meio desses rituais. Mas essa “encarnação em bits” só ganha sentido na vida do fiel – são experiências totalmente livres, íntimas, misteriosas, enão nos é permitido penetrar nessa zona de tão elevada intimidade. O que sabemos é que elas ocorrem, o que pode ser confirmado pelas próprias narrações dos fiéis nesses sites: algo ocorre, e algo sagrado.

Porém, nesses rituais, há facetas de Deus e do sagrado que mais se manifestam, e outras que se manifestam menos, experiências religiosas que são fomentadas, e outras que não o são. E tudo isso por determinações e escolhas do programador, dos próprios sites. O risco, como afirma a teóloga Mary Hunt, é de não perceber que “a linguagem sobre Deus é uma das mais difíceis e perigosas com que trabalhar, porque pode resultar em estruturas opressivas ou ser um trampolim para a libertação”. A questão em aberto é: que imagem de Deus, de Igreja e de fiel é fomentada pela religiosidade ofertada nesses sites? Ainda há muito a avançar nessa reflexão.

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SUPERALMANAQUE DOS DEVOTOS MIRINS

Santuário Nacional

Neste superalmanaque a Turma dos Devotos Mirins vai viver muitas aventuras emocionantes e desafiar você com passatempos sensacionais!

Prontos para aventura? Chame seus amigos e vamos nessa!

Acompanha uma caixa de giz de cera!
Páginas: 164
Edição: 1ª
Ano: 2012
ISBN: 789023421441
Formato: 19 x 27,5 cm
TEMA: INFANTIL
R$ 9,90

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